Descubra como acessar a Deep Web, o que você pode encontrar lá e também alguns comportamentos que você deve evitar não só nela, mas na internet comum também.
O Google vê tudo, ouve tudo e reproduz tudo. Será? Se até Deus tem um ponto cego – ou o diabo não existiria – você acredita mesmo que hackers, criminosos, piratas digitais e vendedores, entre vários outros tipos de pessoas que querem agir na surdina, não bolaram um jeito de esconder seus domínios virtuais de olhares curiosos?
É claro que sim, e essa opção inclusive é bem fácil, não requisitando nem mesmo domínio de criptografia ou programação: basta informar que você não quer que o conteúdo do seu blog ou site seja público. Por isso, na verdade, como se diz, a internet comum (ou “Surface”, que significa “Superfície”) é apenas “a ponta do iceberg”, ou seja, há muito mais escondido do que revelado quando você procura por algo num site de busca.
Por isso, a Deep Web não é exatamente recente, mas vem se popularizando muito ultimamente pelas bizarrices que podem ser encontradas nela, como fóruns de canibais, “human dolls”, pedofilia e outras coisas que qualquer pessoa com um mínimo de bom senso não procuraria no Google comum. Por isso, desmistificamos a Deep Web e a explicamos pra você a seguir, sem tabus nem exagero:
1) Navegadores especiais
Outras opções menos “pop” são o Netsukuku, Freifunk, Funkfeuer, OneSwarm, GnuNet, RetroShare, Phantom, GlobaLeaks, Namecoin, OpenNIC, Dot-P2P, Guifi, AnoNet2, dn42, CJDNS, Osiris, FreedomBox, Telex, Omemo, Project Byzantium e Hyperboria, só pra citar alguns. O TOR é o mais popular por criptografar seus dados, te deixando “invisível”, mas até o Chrome ou o Firefox fazem isso.
A Deep Web, em si, não é má. Afinal, ela é usada principalmente para o download de séries, filmes, livros, manuais e outros tipos de informação raras, e, no meio disso tudo, muita pornografia e coisas bizarras. Mas em quê, exatamente, isso difere da Internet normal? Na verdade, a Deep Web é apenas uma forma mais avançada de procurar coisas, e se você não é uma pessoa perturbada normalmente, não vai achar nada de perturbador lá.
3) Vírus
Se você está usando um navegador cripto grafado e procurando coisas que não devia, que foram feitas para ser escondidas, qual você acha que é a chance de um hacker ter deixado seus “cãos de guarda”, os vírus, protegendo suas terras? Altíssima, é claro, mas, mais uma vez, se você não for atrás de conteúdo impróprio, não preencher cadastros duvidosos e não fizer downloads sem se certificar de que a fonte é confiável, a probabilidade de infectar seu PC é baixa, apesar de maior do que na rede comum. E, como dissemos, a Deep Web tem todo tipo de hacker, mas a maior parte dos navegantes são pessoas comuns, apenas curiosas, como eu e você.
4) A Deep Web não é feita para brasileiros
5) Acessar a Deep Web é ilegal
Com afirmações esdrúxulas, como de que o FBI iria atrás de quem acessa a Deep Web ou que todo o conteúdo disponibilizado lá é ilegal, as pessoas criam tabus e um medo desproporcional com o conteúdo encontrado na rede, que, como dissemos, é muito mais manipulado por você mesmo do que pelos outros. Simplesmente acessar o Google enche sua tela de fotos de crianças peladas, gente morta e monstros? Nem a Deep Web, que funciona exatamente da mesma forma. Portanto, como diria o Capitão Planeta, “o poder é de vocês!”.