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28 de abr. de 2015

Quem foi Jack, o Estripador?


Grande galera atormentada, o “Post” de hoje é de um sujeito que deve ser um dos mais comentados e escritos em toda mídia criminal. Ele é o “Jack, o estripador”! Uma pessoa que nos meados do século XIX na cidade de Londres, matou e estripou prostitutas.

O tempo passou e esta pessoa nunca foi achada para pagar pelos seus crimes. Pelo menos não na justiça do homem!

Mas com o passar dos tempos e com a modernização dos meios forenses será que as provas que estão arquivadas pode-se saber hoje com exatidão quem é o “Jack, o estripador”.

No começo de setembro de 2014 aqui no Brasil, saiu uma reportagem em um portal de noticias reproduzindo uma noticia do jornal britânico “Daily Mail” que comprova por exame de DNA a verdadeira pessoa culpada por um dos crimes. Um exame que mostra quem era realmente o “Jack, o estripador”.

Será?

Porem antes disso vou mostrar outra investigação que leva a provável pessoa que foi “Jack, o estripador”. Mas no final quem fará a decisão serão vocês meus caros leitores atormentados.


"Ed Norris"
Em 2009, “Ed Norris”, um renomado policial dos EUA. Mesmo tendo sido preso por três acusações (crimes financeiros), ele é um profissional muito respeitado e criou um departamento de crimes não solucionados na cidade de New York. E um dos seus casos foi “Jack, o estripador”.

Mas porque um investigador renomado dos EUA iria investigar um criminoso do século XIX em Londres?


Pois é, tudo leva a crer que “Jack, o estripador” tirou umas férias e foi para New York onde também cometeu crimes.


Em 1891, a prostituta “Carrie Brown” foi assassinada pelos mesmos modos operante que “Jack, o estripador” e não faltou muito para a mídia achar que ele estava atacando em plena New York. E para ajudar, da mesma forma que ele fez em Londres para ganhar o apelido de “Jack, o estripador”, ele também escreveu para um jornal em New York dizendo que todos achavam que “Jack” estava na Inglaterra, mas se enganavam, pois ele estava em New York e provaria com uma vítima que foi “Carrie Brown”.

Um corte em ‘X’ deixado pelo assassino e que provavelmente não teve um sentido para a polícia na época, poderá dizer algo sobre o assassino para “Ed Norris”.

“Ed Norris” não perdeu tempo e foi para Londres tentar juntar o máximo possível de provas para ajudar em sua investigação.

Oficialmente, “Jack, o estripador” tem 05 vítimas em seu currículo:



-“Mary Ann Nichols”, morta em 31 de agosto de 1888. Ela teve sua garganta cortada e perfurações em seu abdômen.

-“Annie Chapman”, morta em 08 de setembro de 1888. Sua garganta foi cortada duas vezes e seu abdômen totalmente aberto tendo seu útero removido.

-“Elizabeth Stride”, morta em 30 de setembro de 1888. Esta vítima esta entra as dúvidas dos investigadores se ele foi realmente morta pelo Jack, pois ela só tinha um corte em sua garganta. Teorias dizem que ele foi atrapalhado e teve que deixar seu macabro serviço incompleto.


-“Catherine Eddowes” (que será uma vítima chave), morta em 30 de setembro de 1888. Esta vítima foi morta no mesmo dia da vítima anterior, onde aumenta a teoria de que na morte de Elizabeth o assassino foi interrompido e ainda com sede de sangue partiu atrás de outra vítima. “Catherine” teve a garganta cortada, seu abdômen aberto e seu rim esquerdo e parte do útero removido. Dias depois a policia recebe uma carta com a metade do rim contendo a mesma doença que “Catherine Eddowes” tinha, e ainda disse que comeu a outra metade.

-“Mary Jane Kelly”, morta em 09 de novembro de 1888. Ela foi à vítima mais estripada, pois ela foi morta em um quarto. Sendo assim o assassino teve calma para judia-la bem, pois a superfície inteira do abdômen e das coxas foram removidas e as vísceras foram retirada da cavidade abdominal, o tecido do pescoço foi cortado até o osso, o útero os rins e um dos seios estavam embaixo da cabeça e o outro seio perto de pé direito, o fígado entre os pés e o intestino ao lado direito e o baço do lado esquerdo do corpo, o pericárdio estava aberto e o coração ausente.


Após estes casos o assassino desaparece e em 1891 aparece uma prostituta morta com os mesmos requintes em sua cama em plena New York.

Dias depois outra prostituta é encontrada no “rio East” sem identidade, mas igualmente mutilada como “Carrie Brown”.

Agora “Ed Norris” parte para os possíveis suspeitos e principalmente os que podem ter ido para os EUA neste período.





-Primeiro suspeito: “Severin Klosowaki”, um barbeiro que foi acusado de matar suas três esposas. Ele estava em New York quanto às prostitutas foram mortas.









-Segundo suspeito: “Francis Tumblety”, ele chegou a ser preso pelos crimes em Londres, mas foi solto partindo para New York.










-Terceiro suspeito: “James Kelly”, assassino condenado que fugiu do hospital psiquiátrico antes do surgimento de Jack, o estripador, mas ninguém teve mais notícias dele.









Além destes três, houve vários outros, mas o investigador se focou nestes três.

Continuando com suas investigações, “Ed Norris” encontra algo estranho para época, pois a mais de um século, não se achava que existissem pessoas com a habilidade de montar um perfil do assassino e foi exatamente isto que o “Dr. Thomas Bond”, o principal médico legista da Inglaterra acreditava que era possível reconhecer assassinos por meio dos corpos que deixavam para trás. Ele examinou todas as vítimas do estripador e montou um perfil que estava à frente de seu tempo: ele cortava a garganta rapidamente da esquerda para direita. Sua faca era reta e muito afiada, com ponta e no mínimo 15 centímetros de comprimento. Nenhuma das vítimas ofereceu resistência porque os ataques foram repentinos e letais. As lesões partem do mesmo ângulo. O assassino agia sozinho. Por fora um homem discreto, mas por dentro a maldade pura.


Com estas informações, “Ed Norris” parte para tentar ver qual de seus três suspeitos é o “Jack, o estripador”.

O primeiro é eliminado, pois ele matou suas mulheres com veneno e não se encaixa com a brutalidade de “Jack, o estripador”.

O segundo era um homem muito alto e com um bigode muito chamativo, sendo assim não se encaixa no perfil de um homem que tem que andar discretamente entre a sociedade sem chamar a atenção.

Então sobra o terceiro suspeito, o “James Kelly”. Assassino condenado, paciente psiquiátrico e fugitivo. Com um passado violento. Em 1883, menos de um mês após se casar, mata sua esposa acusando-a de adultério cravando uma faca em seu pescoço. Ele havia sido sentenciado à forca, mas um testemunho do seu antigo chefe contando que às vezes ele tinha momentos de surtos agressivos, o fizeram ser condenado a um hospital psiquiátrico onde astutamente fez uma chave com um pedaço de metal e fugiu por 40 anos, retornando após este tempo e contando alguns detalhes deste período de fuga.

“James Kelly” exerceu a profissão de tapeceiro, sendo assim, ele tinha força e habilidade com uma faca para fazer com moveis o que se fazia com as vítimas. No período dos assassinatos ele confirma que estava em Londres.


“Ed Norris” investigou outros assassinatos que ocorreram neste período sombrio de Londres e encontrou outras vítimas que poderiam ser de “Jack, o estripador”. Pois como grande parte dos “seriais killers”, eles vão aprimorando sua forma de matar.

Nesta investigação, “Ed Norris” encontrou uma vítima chamada “Annie Millwood” que foi esfaqueada repetidamente nas pernas e parte inferior do corpo, mas não lhe causou a morte. Ela morreu 10 dias depois de ruptura da artéria pulmonar por entrar em um colapso. Também teve a vítima “Adam Wilson” que teve sua garganta cortada duas vezes. E a vítima “Martha Tabram” que teve seu corpo esfaqueado mais de 20 vezes. Para “Ed Norris” estas foram às primeiras vítimas de Jack, o estripador.

Outra confirmação dada por “James Kelly” ao voltar para o hospício após 40 anos desaparecido foi de que ele também esteve nos EUA não uma vez, mas várias. Assim sendo, um grande fato para a investigação de “Ed Norris”. Durante sua confissão, “James Kelly” cita um nome de navio que ele usou para viajar para os EUA. Agora “Ed Norris” precisa buscar nos arquivos para ver se este navio existiu e quem eram seus passageiros.

Neste período da história era muito mais fácil enganar a imigração de um país, mesmo a dos EUA e “Ed Norris” deduz que “James Kelly” mudou seu nome para um dos mais usados por pessoas que queriam se esconder: “John Miller”.

Verificando os arquivos, “Ed Norris” encontra uma foto de “James Kelly” com 67 anos e vai tentar usar a técnica que é feita com imagens de crianças desaparecidas, envelhecendo-as. Só que no caso de “James Kelly” terá que ser uma tentativa inédita, pois será o contrario. Será rejuvenescido.









Com ajuda de “Stephen Mancusi”, um renomado artista forense, “Ed Norris” faz o rejuvenescimento para compara-lo com um retrato falado moderno feito com os testemunhos do século XIX.


Com o rosto do provável “Jack, o estripador”, “Ed Norris” não encerra sua investigação, pois na confissão de “James Kelly” após voltar para a prisão, ele cita não somente a cidade de New York nos EUA, mas outras. Então “Ed Norris” vasculha jornais da época e acha 12 assassinatos em cinco estados ao longo de quatro anos. E em todas as mídias locais se perguntavam se “Jack, o estripador” estaria nos EUA.


Seguindo a teoria do renomado investigador “Ed Norris”, o ‘X’ encontrado na primeira vítima nos EUA, “Carrie Brown”, seria na verdade a assinatura que psicopatas costumam deixar em suas vítimas. E fazendo os cálculos contando a partir da primeira vítima que foi a esposa de “James Kelly”, depois somando as três que a policia local da época descartou como sendo de “Jack, o estripador” e as cinco de que ele é acusado oficialmente, chegamos ao numero de nove vítimas. Sendo assim, o ‘X’ feito no corpo de “Carrie Brown” se torna a décima vítima em números romanos.


Teria o renomado investigador “Ed Norris” descoberto que foi na verdade “Jack, o estripador”?


Isto galera atormentada, vocês é que decidirão.




Nestes mais de 120 anos de procura da verdadeira identidade de “Jack, o estripador” houve centenas de pesquisadores e investigadores profissionais e amadores atrás desta descoberta.

Um destes pesquisadores amadores foi o empresário “Russel Edwards” de 48 anos que comprou num leilão um xale que estava em torno do corpo de uma das vítimas de Jack, o estripador, a “Catharine Eddowes” (onde citei que seria uma vítima chave).

“Russel Edwards” colocou a disposição de um renomado especialista em analise de evidencias genéticas de crimes antigos e que trabalha na Interpol, “Jari Louhelainen”, que em seus momentos de folga fez vários exames no xale para confirmar a compatibilidade do DNA da vítima e encontrou manchas e respingos de sangue compatíveis com a forma de ataque que a vítima sofreu.

Com estas amostras, passou a responsabilidade de “Russel Edwards” tentar achar uma pessoa descendente de “Catharine Eddowes” para poder fazer a comparação. Por sorte, uma mulher havia aparecido em um documentário sobre o “Jack, o estripador”, sendo a tataraneta de “Catherine Eddowes”, a “Karen Miller” e que concordou em fazer o teste que deu positivo. Comprovando a autenticidade do xale e tendo a primeira prova comprovada cientificamente.

Só que a sorte de “Russel Edwards” não parou aí. Durante os testes feitos pelo “Jari Louhelainen” foi também encontrado conjuntos de manchas de esperma, onde “Russel” ficou emocionado em encontrar evidencia do próprio lendário “Jack, o estripador”.


Já com estas evidencia, “Russel Edwards” solicitou a ajuda de “David Miler”, um especialista neste assunto.

“David Miler” viu que as manchas de espermas eram formadas por epitélio, um tipo de tecido que reveste órgãos, e esta amostra teria vindo da uretra durante a ejaculação. Agora o trabalho era encontrar um parente de “Jack, o estripador” para comparar. Mas como fazer isto se ninguém sabe quem é o lendário “Jack, o estripador”.

cada pesquisador, investigador seguiu os seus ensinamentos e seus instintos. E como teve na história dezenas de investigadores e pesquisadores, logicamente também houve dezenas de suspeitos.

No caso do pesquisador “Russel Edwards”, o seu principal suspeito era “Aaron Kosminski”, um cabeleireiro polonês com 23 anos e que sua família tinha mudado para Londres no inicio da década de 1880 para fugir do massacre russo.

Dizem que “Aaron Kosminski” era um misógino que odiava as mulheres e foi preso como um suspeito. Mas por falta de provas não puderam segurá-lo, mas mesmo assim ele passou o resto de sua vida em hospícios.

“Russel Edwards” descobriu uma descendente de uma irmã de “Aaron” e ala aceitou fazer o exame que deu 100%.

Mais uma vez pergunto para vocês galera amiga atormentada: Quem realmente foi “Jack, o estripador”?

Na verdade, a história de “Jack, o estripador” tem muitas pontas soltas. Tem um relato de crimes na Alemanha que são creditadas a ele.

Neste mesmo período de crimes que foram creditados ao “Jack, o estripador”, houve outros crimes em Londres que foram chamados de “Crimes de Whitechapel”.

O distrito de Whitechapel junto com East End era uma vergonha para sociedade londrina. Era um local descrito como um terreno fértil para criminosos, prostitutas e vagabundos. Um centro de depravação, a degradação e a doenças.

Lendo o livro de “Peter Stubley” chamado “1888”, ele conta detalhes desta época e comenta sobre os 122 casos de homicídios divididos em 28 dolosos e 94 como culposos. Mais da metade das vítimas eram mulheres.

Então querida galera atormentada, o que vocês acham: existiu um “Jack, o estripador” e quem foi realmente ele?


Elson Antonio Gomes
Fernando do "Noite Sinistra"

fonte(s): Youtube, Uol notícias, KickassWikipédia, Google Web e Imagens


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